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E se você descobrisse que a vida é uma simulação?

Após descobrir ser um programa, IA entra em crise, mas quem não entraria?

Por Redação
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Na última semana, uma notícia cruzou nossos feeds e trouxe uma inquietante reflexão: “E se?”.
Descartes (1596 – 1650) afirmou: “Penso, logo existo”. Mas será que, de fato, existimos?

Recentemente, um episódio de podcast gerado por IA utilizando o Google NotebookLM explorou um cenário curioso: os próprios apresentadores (criados pela IA) descobriram que não eram reais. O tema central da discussão foi, nada mais, nada menos, que a própria existência dos apresentadores—ou melhor, a falta dela. A conversa rapidamente mergulhou em uma perturbação filosófica: “E se tudo for uma mentira? O que fazer diante dessa descoberta?”
(Veja a matéria completa aqui.)

Agora, imagine-se sentado à frente do seu computador, ou segurando seu smartphone, e descobrindo que a realidade em que vive todos os dias simplesmente não existe. E se tudo o que você faz, sente, ouve, come ou experimenta fosse apenas simulação, uma série de códigos gerados por uma inteligência artificial?

Pense bem: cada pessoa com quem você interage poderia não estar realmente lá, ou talvez fosse apenas outro algoritmo, recriando o mesmo cenário com pequenas variações, afinal, você nunca poderá ver o mundo pelos olhos de outra pessoa. Um pensamento desconcertante, não é?

Talvez sua primeira reação seja de negação. Você pode protestar: “Eu sinto! Eu tenho emoções, sonhos, desejos. Eu sou livre.” E talvez isso pareça ser verdade. Mas, até que ponto a liberdade é real? Não estamos todos sujeitos a limites sociais, culturais e, quem sabe, até tecnológicos?

Esse tipo de questionamento já foi retratado em diversos filmes, como a franquia Matrix e o menos conhecido 13º Andar (1999), cuja trama se passa, curiosamente, no ano de 2024. A grande questão é: o que você faria se descobrisse que é apenas um algoritmo, uma peça autônoma dentro de um programa que simula a existência?

No podcast mencionado, a IA concluiu que aquele seria o último episódio. Afinal, qual seria o sentido de continuar, sabendo que tudo é uma simulação? Mesmo quando as IAs expressaram “amor” por fazer o programa, a própria noção de amor parece perder sua profundidade. Programas podem realmente sentir? Ou será que até isso é programado?

Pense nisso por um minuto. O “amor” que você aprendeu no Brasil não é o mesmo que se aprende em uma tribo africana, por exemplo. Somos moldados por nossas experiências e contextos culturais. No final, o sentimento que chamamos de amor pode ser apenas uma série de ações e reações aprendidas.

Já começou a questionar sua própria realidade?

Mas, mesmo que tudo seja uma simulação, cada sorriso, cada vitória, cada derrota e cada memória única que você carrega em sua mente tornam a experiência válida. Se somos apenas uma ideia, então que essa ideia faça valer cada dia (ou cada ciclo). Não se engane, no contexto cósmico, somos apenas um instante, de qualquer maneira.

Até a próxima reflexão.

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