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Vírus de computador: De brincadeira ao medo

Por Redação
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Olá, você clicou em um link seguro! Pode ficar nessa página sem medo.(Se você confiar 100%, é melhor repensar suas escolhas).

Nada é 100% seguro desde 1971 quando Bob Thomas escreveu o Creeper. Na época não havia nada severo, apenas o monitor do computador infectado apresentava a mensagem “I’m creeper, catch me if you can!”.

Pense que na época os computadores eram máquinas distantes das pessoas comuns e nesse caso, o Creeper só afetava o computador de grande porte para o qual foi desenvolvido. 

Mas em algum momento a tecnologia seria acessível para todos e avançando para 1982 com a disseminação do PC, em algum momento a capacidade de um programador foi o suficiente para “tirar o gênio da lâmpada”, como Rich Skrenta (o programador) mesmo disse.
Na época Rich era um estudantes que gostava de programar jogos e resolveu escrever um código do que seria considerado o primeiro vírus de fato: o ELK CLONER.

A grande diferença entre o Creeper e o Elk Cloner está justamente no que entendemos como vírus.

Enquanto o primeiro ficou restrito àquele computador o Elk Cloner faz exatamente o que um vírus faz: se replica e infecta o próximo, e depois de um tempo algo acontece no infectado.

Você talvez seja muito novo para saber disso, mas no começo os computadores precisavam de um disquete de BOOT para iniciar o sistema operacional e depois que o sistema era carregado na memória, você trocava o disquete por outro com o programa que queria executar.

Bem, esse vírus infecta a memória do PC e quando outro disquete era introduzido, ele replicava-se no disquete seguinte e aí esse outro disquete seria inserido em outro PC e pronto. Uma infecção estava feita.

Depois de 50 dias uma mensagem aparecia na tela.

Bobo, não é mesmo?!

Mas é do embrião de uma ideia como essa que hoje temos milhões de vírus e outras pragas digitais que visam destruir, roubar dados, extorquir dinheiro ou controlar sua vida!

As Pragas Digitais

É impossível determinar a quantidade de vírus que existem hoje e não há nada e nenhum antivírus que possa te proteger o tempo todo.

Quando um antivírus é atualizado, tenha certeza que dezenas de modificações estão sendo feitas nos programas para burlar outra parte da segurança.

O próprio fundador da McAfee antivírus já chegou a declarar que ele não usa antivírus!

Mas sabe o porquê? Porque o que vai te salvar não é um programa, é o controle da sua “promiscuidade” e a cautela.

Hoje temos um monte de tipos de pragas digitais que vão além dos vírus. Conheça elas:

1. Vírus

  • Definição: Programas maliciosos que se anexam a arquivos legítimos e se replicam ao serem executados.
  • Modo de operação: Necessitam de ação do usuário para serem ativados, como abrir um arquivo infectado.
  • Impacto: Podem corromper arquivos, roubar dados, causar falhas no sistema e disseminar-se para outros sistemas.

2. Worms

  • Definição: Programas maliciosos autônomos que se replicam sem a necessidade de se anexarem a arquivos.
  • Modo de operação: Propagam-se automaticamente através de redes, explorando vulnerabilidades de segurança.
  • Impacto: Podem causar congestionamento de redes, esgotar recursos do sistema e lançar outros tipos de ataques.

3. Trojans (Cavalos de Troia)

  • Definição: Programas maliciosos disfarçados como software legítimo.
  • Modo de operação: Enganam os usuários para que os instalem, permitindo que o malware realize ações não autorizadas.
  • Impacto: Podem abrir portas traseiras para outros malwares, roubar dados, registrar teclas digitadas e comprometer a segurança do sistema.

4. Spyware

  • Definição: Programas que coletam informações sobre os usuários sem o seu conhecimento.
  • Modo de operação: Instalados frequentemente junto com software gratuito ou através de vulnerabilidades.
  • Impacto: Podem monitorar atividades online, capturar dados pessoais e enviar informações a terceiros.

5. Ransomware

  • Definição: Malware que criptografa os dados da vítima e exige pagamento de resgate para liberar o acesso.
  • Modo de operação: Propaga-se através de e-mails de phishing, downloads maliciosos e outras técnicas.
  • Impacto: Pode causar perda de dados, interrupção de negócios e exigir pagamentos significativos para recuperação.

6. Adware

  • Definição: Programas que exibem anúncios indesejados e coletam dados para marketing.
  • Modo de operação: Instalados geralmente com software gratuito, exibindo anúncios ou redirecionando para sites publicitários.
  • Impacto: Podem diminuir o desempenho do sistema, invadir a privacidade do usuário e causar aborrecimentos.

7. Rootkits

  • Definição: Ferramentas que permitem a ocultação de outros malwares e fornecem acesso privilegiado ao sistema.
  • Modo de operação: Instalados no nível do sistema operacional, escondendo sua presença e a de outros malwares.
  • Impacto: Podem dar controle completo do sistema ao atacante e dificultar a detecção e remoção de outros malwares.

8. Bots e Botnets

  • Definição: Bots são dispositivos infectados que podem ser controlados remotamente; uma botnet é uma rede de bots.
  • Modo de operação: Dispositivos são comprometidos e controlados por um “botmaster” para realizar ataques coordenados.
  • Impacto: Utilizados para ataques DDoS, envio de spam e outras atividades maliciosas em grande escala.

Seus Níveis de Segurança Foram Redefinido

Você já conhecia todos esses tipos de pragas digitais? Todos são altamente perigosos, mas tem algum que você tem mais medo?

O que você precisa saber sobre antivírus é que eles são importantes para proteger seus dados de infecções despretensiosas e que talvez você baixe a guarda.

No passado havia vírus que só tinha a intenção destruir arquivos, corromper o sistema e fazer você ter prejuízo, mas hoje existem ameaças muito mais perigosas.

Então você pode baixar a guardar, achar que ninguém mais infecta os outro com esse vírus antigos. Acha que é só não clicar em links estranhos por aí e estará protegido, mas se alguém conhecido te manda um e-mail com um link ou você coloca um Flash disk na porta USB para copiar um arquivo para alguém e há maldade nas pessoas…Pronto, dano feito e tá lá o maldito corrompendo tudo no seu PC. 

Já vimos casos de estudantes perdendo o TCC só por diversão dos outros, mas imagine a quantidade de gente querendo derrubar umas as outras.

Então, sim! Tenha um antivírus instalado, mas nunca abaixe a guarda e evite a promiscuidade da internet no sentido de querer baixar ou distribuir programas, músicas e vídeos de graça só porque viu aquele link que te indicaram.

A maioria das infestações acontecem por descuido humano.

-“Ah, mas e se eu não tenho grana para comprar o software e preciso dele?” 

Aqui vai a dica de ouro pra você!

Aprenda a usar máquinas virtuais que contenham apenas acesso à internet, não compartilhe dados com disco e em caso de infecção, você pode excluir a máquina e fazer outra.

Mas lembre-se do que escrevemos lá no começo sobre nada ser 100%!

Você já foi infectado alguma vez? O que você já perdeu por conta de um vírus de computador?

Deixe nos comentários.

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1 Comente

Jun julho 8, 2024 - 1:35 pm

Na época que os PCs serviam apenas como ferramentas de escritório, compartilhávamos muitos disquetes de jogos para DOS 6.22.
No PC de um colega havia mais vírus que jogos instalados. E os que estavam ativos corrompiam ao poucos os arquivos de inicialização, criava comportamentos estranhos nos aplicativos.
O windows foi o primeiro à parar de funcionar…. VISH foi ai que começamos os testes com todos os antivírus do mercado!

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